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Zilia Technologies

Expansão em Atibaia, avanço em tecnologias para inteligência artificial e trajetória de duas décadas consolidam liderança da empresa no setor de semicondutores

A Zilia Technologies anunciou mais de R$ 1 bilhão em novos investimentos até 2030 em novas tecnologias, em novos produtos, ampliando sua capacidade produtiva e posicionando o Brasil em um novo patamar na cadeia global de semicondutores. O anúncio foi feito durante a celebração dos 20 anos de operação da unidade de Atibaia (SP), marco que consolida a trajetória da empresa como referência nacional em encapsulamento e testes de circuitos integrados de memória.

A expansão contempla a ampliação da fábrica de Atibaia, que receberá mais 2.500 m² de área fabril em 2026, totalizando 23 mil m² dedicados à manufatura avançada. Atualmente, a unidade de Atibaia produz cerca de 150 milhões de chips por ano, e a de Manaus 7 milhões de módulos com foco em memórias e dispositivos de armazenamento para computadores, celulares e servidores.

Dos R$ 675 milhões anunciados em junho de 2024, 80% já foram executados. O ano de 2025 figura entre um dos de maior alocação de recursos da história da companhia.

Esse crescimento é acompanhado pela expansão do quadro de colaboradores. Hoje, a Zilia emprega 700 profissionais, e planeja incorporar cerca de 100 novos talentos por ano até o final da década, com foco em engenharia, manufatura avançada e P&D.

Protagonismo na era da inteligência artificial

A próxima década será marcada pela convergência entre semicondutores, hardware avançado e inteligência artificial, um movimento que tem redefinido a cadeia global de tecnologia. Nesse contexto, a Zilia se posiciona para ingressar em novas frentes tecnológicas, incluindo memórias de alta performance, como HBM (High Bandwidth Memory), e SSDs corporativos voltados para data centers e aplicações de IA.

“Os data centers de alta capacidade consomem volumes de memória e processamento sem precedentes. A demanda é expressiva tanto em unidades quanto em gigabytes”, declarou Rogério Nunes, presidente e CEO da Zilia Technologies, em comunicado à imprensa. 

A empresa também destaca o potencial estratégico do programa Redata (Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter), que pode estimular um novo ciclo de desenvolvimento tecnológico no Brasil, mas que é necessário contemplar contrapartidas de produção local de servidores e de memórias como os Modulos RDIMM e os SSDs, entre outros.

Uma trajetória entrelaçada com a indústria brasileira

A história da Zilia está diretamente conectada à evolução do setor de semicondutores no país. Em 2005, a empresa retomou a produção local de chips no Brasil — dois anos antes da criação do PADIS, programa federal lançado em 2007 para estimular o setor. Em 2011, tornou-se a primeira indústria a utilizar o programa em sua plenitude, contribuindo para consolidar o marco regulatório e fortalecer o ambiente para novos players.

Ao longo dessas duas décadas, a Zilia acumulou R$ 2,4 bilhões em investimentos. Além de expandir suas operações para Manaus em 2021, a empresa teve papel central na formação de mão de obra qualificada em toda a cadeia produtiva e foi responsável por viabilizar o primeiro centro de prototipagem e testes de semicondutores do Brasil, localizado no Instituto Eldorado, em Campinas (SP).

“A Zilia construiu um legado que combina investimento contínuo, desenvolvimento tecnológico, formação de talentos e visão estratégica. Agora, nos preparamos para liderar um novo capítulo da indústria brasileira, guiado pela inteligência artificial, pela autonomia tecnológica e pela expansão da manufatura avançada”, destaca Nunes.

Evento de comemoração

Para celebrar os 20 anos em Atibaia, a Zilia reuniu autoridades, clientes e parceiros em evento realizado no dia 1º de dezembro. A ocasião contou com a presença de Henrique Miguel, Secretário de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações; Vitor Lippi, deputado federal; Alessandro Roncoletta, prefeito em exercício de Atibaia; e Felipe Vieira Alves, representando o Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo.

O evento incluiu um painel sobre as perspectivas para o setor de semicondutores brasileiro, moderado por Rogério Nunes e com a participação de José Eduardo Bertuzzo, diretor executivo do Instituto Eldorado; Prof. João Antonio Martino, presidente da Sociedade Brasileira de Microeletrônica; e Prof. Marcelo Zuffo, professor emérito da Escola Politécnica da USP.

Com quase três décadas de atuação no país, considerando sua origem como SMART Modular Technologies, a Zilia reforça seu compromisso com a inovação, a competitividade e a construção de um ecossistema nacional sólido para a indústria de semicondutores.